Tornar o Terminal 1 do JFK resiliente
Durante as interrupções do sistema, é necessária uma cópia de segurança fiável para o check-in, o embarque e o tratamento dos voos, de modo a garantir operações ininterruptas.
O Terminal Um do Aeroporto Internacional John F. Kennedy está a passar por uma transformação significativa para receber até 75 milhões de passageiros por ano nos próximos anos. Com um projeto de tão grande escala em curso, o Terminal One enfrentou um desafio fundamental: como manter os serviços de passageiros a funcionar sem problemas durante a construção, especialmente com o risco de falhas de energia ou interrupções do sistema.
Gerida pela Terminal One Group Association (TOGA) - uma parceria de companhias aéreas, incluindo a Air France, a Korean Air e a Lufthansa - a equipa reconheceu a necessidade de um sistema de backup fiável para manter as operações críticas e evitar interrupções em serviços como check-ins, embarque e manuseamento de bagagens.
Desafio
A remodelação de um terminal movimentado, mantendo tudo operacional, não é uma tarefa fácil. A TOGA precisava de uma solução que pudesse funcionar independentemente dos sistemas principais do aeroporto. O objetivo era claro: garantir que os passageiros e as companhias aéreas não seriam afectados pelos desafios relacionados com a construção.
Solução
Para atender a essa necessidade, a TOGA fez uma parceria com a Ink Innovation para implantar o Sistema de Recuperação de Desastres (Ink DRS). Este sistema de backup baseado em dispositivos móveis funciona inteiramente em tablets e telemóveis, permitindo que o Terminal One continue as operações principais, como a criação de voos, check-ins de passageiros e manuseamento de bagagens, mesmo durante interrupções inesperadas.
Steve Rowland, diretor executivo do Terminal One, sublinhou a importância desta iniciativa: "Com a construção do JFK, somos instados a tomar medidas para atenuar os riscos de interrupções. O Ink DRS é o único sistema que sabemos que funciona em tablets e telemóveis, que são independentes da infraestrutura aeroportuária".
Como funciona
O Ink DRS foi concebido para garantir que as operações críticas permaneçam funcionais mesmo durante interrupções. Durante um teste em direto em 2023, o sistema demonstrou com sucesso a sua capacidade para:
- Criar voos e gerir mapas de lugares
- Processar registos de passageiros, incluindo pedidos especiais
- Tratamento de dados para os controlos de segurança dos passageiros, incluindo a integração do Sistema Avançado de Informação de Passageiros (APIS) e da Lista de Nomes de Passageiros (PNL).
- Gerir os sistemas de tratamento de bagagens.
Os pontos de serviço móveis para check-ins e embarque foram activados sem problemas, permitindo ao pessoal processar passageiros e até grandes grupos sem atrasos, contornando os sistemas primários do aeroporto.
Resultados
O Ink DRS demonstrou benefícios mensuráveis para o Terminal One. Os principais resultados incluem:
- Processamento mais rápido e serviço contínuo: Os tempos de check-in foram reduzidos para menos de 30 segundos, enquanto os tempos de embarque foram, em média, de 6 segundos por passageiro.
- Formação eficiente: Os agentes receberam formação para utilizar o sistema em 45 minutos, permitindo uma rápida adoção em todo o terminal.
- Eficiência máxima: O sistema suporta uma taxa de processamento de pico de 50 passageiros por hora por ponto de serviço, assegurando um tratamento contínuo mesmo durante as horas de maior movimento.
Como observado no Terminal Um do JFK, as interrupções inesperadas podem perturbar as operações, mas estas interrupções podem ser atenuadas com soluções eficazes de recuperação de desastres. Soluções como o Ink DRS garantem um serviço ininterrupto, mesmo em situações difíceis. A natureza escalável desta abordagem demonstra o seu potencial para lidar com vários riscos operacionais em aeroportos de todo o mundo.